Saudações benfiquistas a todos.
Como disse na minha última mensagem,eu estive atento,como vou continuar atento
ao resto da liga,mas e falando do jogo no Bonfim,bem sem embandeirar em arco
muitos parabens a todos os jogadores do Glorioso,sim aos jogadores pois foram eles
k deram a cara e prometeram vençer todos os 6 jogos restantes ( agora 5 ) muito
sinceramente estiveram bastante bem,prinçipalmente na finalização. Espero ou seja
vou estar atento até final e quer na vitória quer na derrota eu aki estarei para deixar
meu pareçer,mas sempre respeitando todos aqueles aqui deixam suas ópiniões.
( Nunca esqucendo o grito de "guerra" dos jogadores do Glorioso )
Sem mais d momento( ou sejo com muita coisa para dizer mas não é o momento ).
Quero desejar a todos uma óptima semana e até breve.
Saudações Benfiquistas
João Barros
Luxemburgo.
De Dark a 24 de Abril de 2009 às 02:57
Sim, sei. Mas tenho um argumento que acho que deita por terra a tua teoria: e que tal um jogador que fez 'escola' cá, mas que se está a marimbar para a sua selecção, porque só joga por dinheiro, tipo mercenário? E aqui? O que é que valorizas mais e o que é que, para ti, é mais importante: teres jogadores nacionais, apenas, por uma questão 'biológica' ou 'rácica', ou teres jogadores que, não sendo naturais do país, ADOPTARAM este como a SUA PÁTRIA?!
Responde lá...
P.S. Se quiseres, vai pela questão do nacionalismo ou do patriotismo...É um terreno pantanoso, mas não deixa de ser interessante.
De Pavas a 25 de Abril de 2009 às 12:01
"um argumento que acho que deita por terra a tua teoria"? Qual argumento que deita por terra a minha teoria? O dos jogadores nacionais mercenários? Se esse argumento prova alguma coisa (e eu não estou certo disso) é a justeza do meu ponto de vista e não outro. Se não vejamos. O que são os jogadores estrangeiros "nacionalizados" que se vêm na contingência de jogar por uma selecção que não a sua "de origem" se não jogadores "mercenários" (para usar a tua expressão) que jogam para quem lhes dá maior "visibilidade" e prestígio? Bons patriotas? De uma nação que lhes é "estranha"? Ou o facto de passarem a ser "internacionais" (que de outra forma não conseguiam) não é igualmente uma "contrapartida" como se fossem mercenários"?
E não, não me esqueço dos jogadores "nacionais" "mercenários". Apesar de eu achar que introduziste "alhos" num discurso de "bugalhos", não me vou coibir de comentar. Na minha opinião a questão como tu a colocas não tem sentido. E porquê. Porque para a selecção nacional o facto de jogarem nos clubes que lhes pagam melhor é completamente indiferente. A questão é outra e tu, ao referires o caso do JVP, estiveste lá. O que me preocupa não são os jogadores "nacionais" que apenas jogam pelo "vil metal" mas sim os jogadores "nacionais" que não representam (em termos públicos, claro) um certo nível ou standard de qualidade (e estou a falar de qualidade humana e não futebolística). Se a selecção nos representa e "simbolicamente" representa alguns dos nossos valores, então o importante quando A ou B é seleccionado não é o facto se estar a "marimbar" para a selecção ou de na sua vida profissional apenas jogar para quem lhe paga melhor mas sim o facto de publicamente ter uma "imagem" sã, correcta, desportivista, em suma, nos representa "condignamente e é um bom exemplo a seguir pelos mais novos (eu estou propositadamente a repetir a palavra "publicamente" porque a esfera privada ou "mental" dos sujeitos não deve entrar nestas questões de natureza pública, por isso se o gajo apenas joga por dinheiro isso é lá problema dele e não pode ser tido em conta quando estamos a falar da selecção nacional que faz parte da esfera do "público").
Depois do meu "discursozinho" acho que nem vale a pena dizer o que penso sobre o afastamento da selecção de jogadores como o João Pinto ou o Sá Pinto (apesar de poder ou não simpatizar com os motivos que os levaram a fazer o que fizeram, pois os "motivos" são de ordem "pessoal" enquanto o que interessa é a ordem "pública"), tal como não vale a pena dizer o que penso sobre o que deveria ser o futuro do Pepe na selecção.
E não, não vou falar de questões "rácicas", "biológicas" ou outras do mesmo género porque a minha "aversão" à situação em causa não tem nada a ver com isso e nunca me virão a dizer que o Pepe não deve jogar pela selecção portuguesa porque é "preto" ou porque é "brasileiro". A questão não é essa, o Pepe não deve jogar pela selecção portuguesa porque não é português e não porque é brasileiro. Para mim a diferença é clara. Para ti não?
Quanto às questões rácicas, muito sinceramente, caguei nesse "aspecto" do assunto. Isso não é para aqui chamado (nem vou dizer porquê). Somos um país multifacetado e miscigenado e bem aja por isso, porque só nos torna mais fortes e melhores. Viva a diferença, pá.
De Pavas a 25 de Abril de 2009 às 12:06
E acho que estás redondamente enganado quando afirmas "ADOPTARAM esta como a SUA PÁTRIA". Não creio que as questões da "adopção" de uma "pátria" estivem na cabeça do Pinto da Costa e dos jogadores em questão (ou do Sousa Franco mais recentemente) quando "pediram" a nacionalidade portuguesa. Acho mesmo que as razões "reais" andam muito longe dessa em que acreditas.
De Pavas a 25 de Abril de 2009 às 12:59
Só vou lançar mais uma "acha" para esta "fogueira"...
Qual a diferença entre o Bosingwa,o Nelson Évora, Obikuelu e o Pepe ou o Deco?
Não é a raça, não e o facto de todos terem nascido fora de Portugal e muito menos é o facto de terem ou não jogado ou representado este ou aquele clube. Qual será?
No caso dos primeiros concordo que nos representem. No caso dos segundos, não. E mais não digo...
De Dark a 26 de Abril de 2009 às 07:40
Uma provocação: é alguma aversão a um país específico?
De Dark a 26 de Abril de 2009 às 07:43
Estás a desvirtuar o que eu disse...
Pavas...esquece, por momentos, a rivalidade clubística. E, se quiseres, esquece os nomes que são citados. Lembra-te, por exemplo, do Obikuelu, do Nélson e da Naide.
Não vês, nestes exemplos, aquilo que refiro? De que, estes atletas 'adoptaram' Portugal como a sua pátria e sentem orgulho em envergar as cores nacionais?
De Dark a 26 de Abril de 2009 às 07:35
Pavas...vou começar pelo fim.
Eu não tenho a mesma opinião...Eu, ao contrário de ti, e porque já me habituei ao facto de existirem jogadores de outras nacionalidades a 'alinhar' por selecções que não as do país de origem (repara que até na selecção alemã - algo impensável, a meu ver, há uns anos atrás - existem exemplos do que estou a referir), não me causa qualquer estranheza ou aversão tal realidade. Preferia, como é óbvio, que não fosse assim, mas os tempos são outros e, na era da globalização (o tal 'chavão' tão querido e tão utilizado por alguns), a tendência é para, cada vez mais, essa diferença (de nacionalidade) se diluir. E nem sequer vou entrar em mais pormenores...
Em suma, encaro a nova realidade como um dado adquirido e não o 'combato'. Primeiro ponto e primeiro esclarecimento.
Depois, e voltando agora ao início, torno a não concordar contigo e, por um motivo muito simples: pela forma como descreves ou analisas a situação, fica-se com a ideia de que entendes que todos os estrangeiros que se encontram no nosso país o fazem por uma questão monetária, apenas e só. Eu não tenho essa opinião. Ou seja, é óbvio (e estaria a ser ingénuo se admitisse o contrário) que um dos factores que leva a que ambicionem vir para o nosso país seja por motivos económicos. Aliás, a maioria deles admite-o, sem qualquer pudor ou preconceito. Mas existe uma diferença: enquanto os 'nossos', mal adquirem determinado estatuto, entendem que têm o lugar garantido e quase vitalício (sem que, para isso, precisem de se esforçar ou de provar que merecem esse privilégio – porque é um privilégio!), os 'outros', precisamente por virem de fora, encaram essa oportunidade como uma forma de se elevarem e de granjearem o prestígio e respeito que tanto desejam junto de nós. Simplificando: eu vejo, mais facilmente, um jogador ou um atleta estrangeiro sentir comoção por envergar as cores e a camisola nacional do que um português. E eu podia enumerar-te uma série de situações que justificariam o que te estou a dizer... Por exemplo, recordas-te das palavras e do semblante do Obikuelu, quando ganhou uma das primeiras medalhas por Portugal? Ou recordas-te de ver a expressão do Nelson Évora no pódio, aquando da entrega da medalha olímpica, nestes últimos jogos? Ou da emoção que vias no rosto da Naide de cada vez que representava e representa o nosso país?!
Repara: estou a falar de sentimentos e da forma emotiva como os atletas encaram determinada conquista ou determinado feito.
Depois, tens de esclarecer um pouco melhor o que pensas sobre o tal simbolismo nacional de que falas...É que, sinceramente, não compreendi muito bem onde te posicionas. Das duas uma: ou entendes que um jogador ou um atleta nacional, para representar o país, tem de evidenciar determinadas características e valores, como referes, sendo que essa imagem tem de corresponder ao ideal ou ideais nacionais (a tal ideia de que somos guerreiros, destemidos e abnegados), ou, por outro lado, privilegias uma imagem que visa 'vender' o nosso país lá fora, como se de uma campanha de marketing se tratasse.
Simplificando: ou reforças a ideia daquilo que nos distingue dos demais povos ou nações (e aí tens de vincar as características e atributos que definem o povo português, na sua essência) ou, por outro lado, apostas na imagem e ideal que, indo ao encontro do estereótipo de jogador-'galáctico' e 'pseudo-mestre' que, pela sua condição, é, em primeiro, um produto de uma estratégia de imagem.
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