Suadações benfiquistas!
Se há benfiquistas surpreendidos com o que se passou no Bessa, não sou eu concerteza.
Já sei que me vão dizer que temos que dar tempo ao novo técnico, já sei que vão dizer que ainda estamos a começar. Pois é. Mas é exacatamente por estarmos a começar que devíamos entrar a ganhar. A jogar bem ou mal.
Não consigo perceber algumas questões, tais como:
- Uma guerra sem quartel por causa do Moretto e afinal, com o Sr. F. Santos, nem sequer nos 16 entra. Porquê? Não se sabe!
- Uma defesa que se portava tão bem o ano passado, com bons internacionais, e agora mais parecem recém-promovidos à 1ª equipa, tal é a tremideira.
- Em terms técnico-tácticos, como diria o Ricardo Pereira dos “Gato Fedorento”: “…Meu Deus…!”.
- No que respeita a disciplina, é melhor nem falar. Como é que é possível, logo no 1º jogo, e porque não se consegue suplantar o adversário, ficar de cabeça perdida áquele ponto. Com um a retaguarda assim, e sem resultados, como há-de o presidente LFV, fazer frente à “tropilhagem” que grassa por aí no n/ futebol?
Será que a estratégia ou estratégias montadas pelo Sr. F. Santos, não acabam por contribuir para o que se passa em campo? Se a equipa não mostra ligação, não funciona como um bloco, a instabilidade emocional instala-se e resulta nos equívocos que vimos no passado sábado. Eu sei que muitos benfiquistas não estarão de acordo comigo, até porque o coração mandará, para alguns, mais do que a razão mas a contratação do Rui Costa e querer fazer dele o “playmaker” da equipa é um equívoco muito grande. O Rui Costa, infelizmente para o Benfica, e para todos os benfiquistas, vai provar ao longo do campeonato que já não tem andamento para estas coisas. Entregar a um jogador no fim da carreira, a incumbência de fazer do Benfica uma equipa poderosa e dominadora não me parece uma decisão realista. Aliás, não é só o Rui Costa que gosta muito do Benfica, são muitos os jogadores que passaram pelo n/ grande clube e que certamente gostariam de regressar!
Não vamos por aí. O que importa e se gostamos realmente do Benfica, é de que temos que ter em campo aqueles que estão melhor e que por isso oferecem as melhores garantias de poder lutar pelo melhor resultado.
Um “maestro”, não pode ser só de catálogo, tem que sê-lo verdadeiramente dentro do campo, sob pena de andarmos a jogar com dez por que um só faz número. Uma jogada, um bom passe, ou uma boa abertura durante um jogo, não são condições suficientes para se ser “maestro”. Esse título, deve ser de alguém cuja prestação global durante noventa minutos se situa entre o bom e o muito bom. Os grandes jogadores são mesmo assim senão, são jogadores vulgares…
Não vou dizer que estou desiludido mas que estou apreensivo, estou…
Angelo Torres